Contudo Só Existe Hotmart?

27 Nov 2018 05:42
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<h1>] Depois de Tua Sa&iacute;da Da Banda</h1>

<p>E aten&ccedil;&atilde;o: num magn&iacute;fico interesse de jornalismo investigativo, consegui em primeira m&atilde;o o resultado do ‘Grande Pr&ecirc;mio Arnaldo Afonso’ de melhor objeto art&iacute;stico de 2015 (nessa nossa seara dos saraus). Computados todos os (meus) votos secretos, o livro ‘A Puta’ (n&atilde;o se engane com o t&iacute;tulo: &eacute; alt&iacute;ssima literatura!), da escritora Marcia Barbieri, foi declarado vencedor de modo indiscut&iacute;vel.</p>

<p>Grato a todos e palmas com inten&ccedil;&atilde;o de ela que ela merece. Brincadeiras &agrave; parte, &eacute; &oacute;bvio que voc&ecirc;s argumentar&atilde;o: ‘Belas porcarias, Arnaldo, voc&ecirc; e este tal ‘pr&ecirc;mio’ que voc&ecirc; planejou! ’. E eu, mesmo concordando e rindo &agrave; be&ccedil;a lhes digo: esse ‘pr&ecirc;mio’ n&atilde;o &eacute; exatamente de ‘melhor’, j&aacute; que belezas art&iacute;sticas n&atilde;o competem entre si (antes, dialogam e se somam).</p>

<p>Quem sabe ele seja desta maneira um merecido reconhecimento a quem ‘mais inovou’. E olha que a Marcia concorreu com o incr&iacute;vel Como suportar jabs no ba&ccedil;o e confrontar nocautes, do poeta Vlado Lima. Amplo pr&ecirc;mio mesmo, &eacute; poder ver as artes dessa gente toda, se divertir e avisar na vasta cena dos saraus de S&atilde;o Paulo. Sempre que n&atilde;o sai o Enterro do Lobo Branco, novo livro da Marcia Barbieri, finalizo com o texto que escrevi depois de ler teu genial e agora merecidamente ‘premiado’ livro A Puta.</p>

<p>Claro que n&atilde;o sou um cr&iacute;tico especializado. No entanto do que ou&ccedil;o nos saraus, do que leio nos livros e do que acompanho pelos web sites e jornais, sem medo de exagerar, admito: no Brasil, hoje, n&atilde;o sei se tem qualquer escritor fazendo uma literatura maior que a dela. Marcia &eacute; paulista, mestranda em Filosofia e constru&iacute;da em Letras. E tamb&eacute;m ter seus textos em antologias e muitas revistas liter&aacute;rias, publicou os livros de contos An&eacute;is de Saturno e As M&atilde;os Mirradas de Deus e os romances Mosaico de Rancores e A Puta. No momento, finaliza seu novo romance O Enterro do Lobo Branco. Marcia Barbieri &eacute; uma mulher deslumbrante. Daquelas que nunca precisaram treinar olhares sedutores nos espelhos da adolesc&ecirc;ncia.</p>

<p>Ela apenas olha, naturalmente seduz. N&atilde;o bastasse essa hipnose visual que exerce, ainda por cima escreve. N&atilde;o &eacute; para os fracos. Como sofrer seus golpes, absorver frases pesadas e verdades contundentes sem relembrar do rosto suave que as desfere, sem estranhar o &aacute;spero contraste entre real e fic&ccedil;&atilde;o? Em nossa cosm&eacute;tica era, onde ‘parecer ser’ vale mais que ‘ser’, lindeza n&atilde;o &eacute; propriedade que se descarte.</p>

<p>Entretanto o ‘neg&oacute;cio’ dela &eacute; com a Arte (com ‘a’ mai&uacute;sculo). O pre&acirc;mbulo &eacute; pra confessar que a gente l&ecirc; seu livro A Puta e fica totalmente envolvido pelo texto visceral e arrebatador de Marcia. E mais: fica meio conturbado, com p&acirc;nico de que se transmitir ao prazer da leitura seja bem como ficar submisso a ela, a esse uma pessoa superior, deus-f&ecirc;mea. Ou ‘pior’, a uma todo-robusta escritora man&iacute;aco-demon&iacute;aca, vampiresca talvez (risos medrosos, tiques nervosos).</p>

<p>Sua literatura, contudo, devo aceitar: &eacute; maravilhosa. “H&aacute; uma lua podre pela face de todo macho e &eacute; poss&iacute;vel entrever tua escurid&atilde;o. As mulheres fingem, fingem desde a &eacute;poca das cavernas. Fingimos que desejamos achar nos homens qualquer coisa mais profundo que a pele-epiderme-hipoderme que camufla seu corpo. Fingimos que podemos localizar um som que n&atilde;o soe como um bater em madeira oca.</p>
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<p>“As m&atilde;es e as putas sabem de tudo, s&atilde;o onipresentes como o diabo. Conhecem cada cent&iacute;metro imundo do homem e ele n&atilde;o as surpreende. Todas as suas unhas encravadas, os olhos de peixe pela sola do p&eacute; vigiando os seus passos mais s&oacute;rdidos. Eles abrem seus cora&ccedil;&otilde;es e esses fedem como esgoto a c&eacute;u aberto. Teria pena de meu advers&aacute;rio se ele tivesse que partilhar a mesa com um homem.</p>

<p>Tenho pena das esposas que se consideram melhores do que as putas. …. …. … … … …. …. …. … … … …. Neste 1&ordm; de Maio tive o prazer de participar do Projeto Leva e Traz, arrumado na Casa da Frase, de Santo Andr&eacute;, tendo &agrave; frente a poeta e promotora cultural Rosana Banharoli. Est&aacute;vamos l&aacute;: Sarau da Maria (da Vila Maria), Sarau da Moradia Amarela (S&atilde;o Miguel), Sarau pela Galeria (de Suzano), Noites Autorais (Guarulhos), o Urbanista Concreto e diversos m&uacute;sicos, poetas, escritores e amigos de cada um dos saraus. Foram mais de 5 horas de atividade art&iacute;stica ininterrupta. Foram mais de cinco horas de troca de ideias, amizade, arte e comunh&atilde;o. Fazer parcela disso tudo foi concretamente emocionante.</p>

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